As canções compostas por Pedro e os demais garotos faziam com que eu relembrasse minha verdadeira raiz. A garota que agora era altamente correta mantinha veias musicais, e não haveria como negar esse fato tão claro estando ali, na presença de som e melodias dignas dos mais amplos aplausos.
Seguiam-se risos aos intervalos de cada canção, e Pedro se mostrava preocupado em saber qual seria minha analise sobre cada uma delas. Me perguntava carinhosamente o que eu achara a respeito, e sem poder mentir eu respondia convicta que tinha certeza de que aquele era realmente o caminho.
A tarde se seguiu rapidamente após o ensaio. Acompanhei Pedro e seu mais novo guitarrista para um local onde pudéssemos comer e procurar cordas musicais visto uma das que havia na guitarra do rapaz distinto, se arrebentara.
Durante esse período, trouxe à tona lembranças de tempos remotos em que Pedro e eu não éramos tão próximos como naquele momento. Conversava com Felipe, seu colega, e notei que o jeito ligeiramente sério e manso se tornara calmamente divertido. Passei a me sentir extremamente à vontade com a presença do rapaz.
Logo após, nos encontramos com mais alguns colaboradores de banda, entre eles um garoto o qual eu tinha grande curiosidade em conhecer, Gustavo.
Seguimos até o local da pequena apresentação e aguardamos até que o espaço estivesse aberto para a entrada.
Em questão de minutos, a tarde clara se escureceu e meu coração palpitava desesperadamente, nos segundos que se sucederam à minha entrada no chamado: Central Rock Bar.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
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