Angústia essa que às vezes me persegue. Conhecer o pouco de mim, e o resto daquilo que sobrou, ou que ainda não sei definir.
Sinto falta, admito. Mas se a falta é a morte da esperança, eu já não tenho o que lamentar.
E a nostalgia na qual me embriaguei tantas vezes quase me sufocou, e por voltar em tantos outros momentos com intensidade, deveria ser considerada um crime irrevogável.
Sinto um certo desprezo, mas isso não se estende à ninguém, e sim ao que eu penso quando resolvo lembrar de absolutamente tudo que já se moveu e se foi.
O que antes era apenas uma faixada barada de sorrisos distribuídos para afogar qualquer impressão negativa, agora é mais que pura felicidade. Alguém um dia me disse que 'bom é amar até perder a graça'; e não nego que hoje percebo o quanto isso faz sentido.
Eu vejo o que se modificou, aquilo no que eu mesma me transformei e até gosto do resultado. Talvez eu seja exatamente o que eu quis ser.
Surge então a minha velha consciência e vejo que essa angústia provém de surtos momentâneos constantemente controlados.
sábado, 27 de junho de 2009
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Um comentário:
Ótimo texto, me lembrou exatamente 2009.
Seu amigo de sempre P.P.
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