Angústia essa que às vezes me persegue. Conhecer o pouco de mim, e o resto daquilo que sobrou, ou que ainda não sei definir.
Sinto falta, admito. Mas se a falta é a morte da esperança, eu já não tenho o que lamentar.
E a nostalgia na qual me embriaguei tantas vezes quase me sufocou, e por voltar em tantos outros momentos com intensidade, deveria ser considerada um crime irrevogável.
Sinto um certo desprezo, mas isso não se estende à ninguém, e sim ao que eu penso quando resolvo lembrar de absolutamente tudo que já se moveu e se foi.
O que antes era apenas uma faixada barada de sorrisos distribuídos para afogar qualquer impressão negativa, agora é mais que pura felicidade. Alguém um dia me disse que 'bom é amar até perder a graça'; e não nego que hoje percebo o quanto isso faz sentido.
Eu vejo o que se modificou, aquilo no que eu mesma me transformei e até gosto do resultado. Talvez eu seja exatamente o que eu quis ser.
Surge então a minha velha consciência e vejo que essa angústia provém de surtos momentâneos constantemente controlados.
sábado, 27 de junho de 2009
domingo, 21 de junho de 2009
Pura Desinocência
Eu que já fui capaz de jurar paixões repentinas, sentimentos tão passionais.
Eu que já fui criança, de uma inocência que já não se nota. Eu que já sonhei acordada, esperando por aquilo que agora me foi entregue com tanto gosto.
Questiono meu merecimento, embora eu já não saiba abrir mão. Questiono essa dependência tão rara, esse medo tão óbvio de perder tudo que me parece importar. Eu que já fui mais ajuizada, de uma fé insubstituível. Eu que já fui mocinha e vilã em histórias de minha própria autoria.
Eu que me controlo diante de cada um desses impulsos, apenas pra não ser mais um vício seu.
Eu que me pergunto constantemente 'O que você está fazendo comigo?'
Eu que tentei me enganar por horas a fio, iludida em pensar que poderia evitar um sonho tão real como esse.
'Foi pensando em me guardar, e querendo não querer;
Me dizendo pra esquecer;
Foi pensando só em mim que eu pensei só em você'
Eu que já fui criança, de uma inocência que já não se nota. Eu que já sonhei acordada, esperando por aquilo que agora me foi entregue com tanto gosto.
Questiono meu merecimento, embora eu já não saiba abrir mão. Questiono essa dependência tão rara, esse medo tão óbvio de perder tudo que me parece importar. Eu que já fui mais ajuizada, de uma fé insubstituível. Eu que já fui mocinha e vilã em histórias de minha própria autoria.
Eu que me controlo diante de cada um desses impulsos, apenas pra não ser mais um vício seu.
Eu que me pergunto constantemente 'O que você está fazendo comigo?'
Eu que tentei me enganar por horas a fio, iludida em pensar que poderia evitar um sonho tão real como esse.
'Foi pensando em me guardar, e querendo não querer;
Me dizendo pra esquecer;
Foi pensando só em mim que eu pensei só em você'
domingo, 14 de junho de 2009
Deixe-me
Como qualquer pesadelo que resurge das mais vagas lembranças. Há tempos me esqueci da sensação de dormir tranquilamente.
Seria eu, capaz de supor que da minha vontade nasceu o presente?
Sou, em tantos momentos, impulsiva; e de certo, tropeço nas palavras que mais necessito em dizer.
Insisto que já não posso esperar por minha boa vontade, não sei procurar sozinha. Como aquele escuro onde me prendí certa ocasião, agora eu desejo me libertar. Deixe-me sobreviver a mais um dia. Deixe-me incapacitada de ouvir o doce da voz de rapaz. Deixe-me ilusionar que ficaremos perdidos.
Deixe-me acreditar que sua fúria superaria a minha quando passasse pelo que passo agora.
Confio a integridade desse sentimento tão brevemente passional à você. Só isso posso fazer por nós.
Deixe-me sangrar minha antecipada dor, até que possamos manter a mesma convicção de antes. Deixe-me ter a certeza de que mais nada me impedirá de seguir com meus planos falhos.
Deixe-me descobrir por mim mesma que estou ridiculamente enganada, pois sei que de certo modo estou. Psicográfo memórias que jamais foram de minha total importância, e agora significam menos do que quando eu estava inconsciênte de que estas existiam.
E para sonhar contigo
O medo quase sempre me segue
Quando não te tenho comigo
Tudo de mim seu amor consegue
Na beleza de cada sorriso
Vejo o mundo parar
Te desejo como aquilo que preciso
Espere até o resto acabar
Seria eu, capaz de supor que da minha vontade nasceu o presente?
Sou, em tantos momentos, impulsiva; e de certo, tropeço nas palavras que mais necessito em dizer.
Insisto que já não posso esperar por minha boa vontade, não sei procurar sozinha. Como aquele escuro onde me prendí certa ocasião, agora eu desejo me libertar. Deixe-me sobreviver a mais um dia. Deixe-me incapacitada de ouvir o doce da voz de rapaz. Deixe-me ilusionar que ficaremos perdidos.
Deixe-me acreditar que sua fúria superaria a minha quando passasse pelo que passo agora.
Confio a integridade desse sentimento tão brevemente passional à você. Só isso posso fazer por nós.
Deixe-me sangrar minha antecipada dor, até que possamos manter a mesma convicção de antes. Deixe-me ter a certeza de que mais nada me impedirá de seguir com meus planos falhos.
Deixe-me descobrir por mim mesma que estou ridiculamente enganada, pois sei que de certo modo estou. Psicográfo memórias que jamais foram de minha total importância, e agora significam menos do que quando eu estava inconsciênte de que estas existiam.
E para sonhar contigo
O medo quase sempre me segue
Quando não te tenho comigo
Tudo de mim seu amor consegue
Na beleza de cada sorriso
Vejo o mundo parar
Te desejo como aquilo que preciso
Espere até o resto acabar
sábado, 6 de junho de 2009
Sentimento elétrico
Uma vida que já não é minha. É o que eu sinto, agora e a cada vez que olho as imagens turvas do passado, que se expõe em qualquer outro lugar, por pura provocação.
Gosto de estar perdida dessa maneira, e às vezes prefiro não arriscar palpites tão óbvios. O tempo me levou sentimentos que há muito apreciei, me forçou a dobrar meu orgulho e misturá-lo ao resto de lembranças vagas.
E agora cá estou, confusa na história que novamente se repete. Como era de se supor, eu já não aceito permanecer sozinha, enganando aos meus desejos subtamente controlados, fugindo do contato visual que me segue cada vez que me uno à essa ilusão momentânea.
Constantemente me motivo a esquecer sua existência, mesmo com tantas palavras jogadas ao nada. Sentimento elétrico, foi o que eu ouvi dizer.
Sente?
Tudo está vibrando agora, mais do que jamais esteve.
Dizer que sou apenas eu me soa como uma bela mentira que te torna superior a mim, e melhor que quase ninguém.
Me enche o colo de sabor
E o peito de amargura e rancor
Me liberta do pouco sentido que me resta
Agora que mais nada me interessa
Ainda sonho com o paraíso
E mentiras concretas
Ainda me falta juízo
Um tanto de virtudes pouco corretas
Gosto de estar perdida dessa maneira, e às vezes prefiro não arriscar palpites tão óbvios. O tempo me levou sentimentos que há muito apreciei, me forçou a dobrar meu orgulho e misturá-lo ao resto de lembranças vagas.
E agora cá estou, confusa na história que novamente se repete. Como era de se supor, eu já não aceito permanecer sozinha, enganando aos meus desejos subtamente controlados, fugindo do contato visual que me segue cada vez que me uno à essa ilusão momentânea.
Constantemente me motivo a esquecer sua existência, mesmo com tantas palavras jogadas ao nada. Sentimento elétrico, foi o que eu ouvi dizer.
Sente?
Tudo está vibrando agora, mais do que jamais esteve.
Dizer que sou apenas eu me soa como uma bela mentira que te torna superior a mim, e melhor que quase ninguém.
Me enche o colo de sabor
E o peito de amargura e rancor
Me liberta do pouco sentido que me resta
Agora que mais nada me interessa
Ainda sonho com o paraíso
E mentiras concretas
Ainda me falta juízo
Um tanto de virtudes pouco corretas
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