E outros que fui descobrir me fascinar agora que sou oficialmente uma mulher.
Minha tia tem jeitos. Um bocado deles.
O jeito como gosta de passar pano na casa de dois em dois dias e de como isso também faz sentido pra mim agora que também vou ter a minha casa.
O jeito como ela aprendeu, ainda com a sua avó, a deixar a pia totalmente limpa - tão limpa a ponto de se poder comer ali.
O jeito como ela se emociona falando da própria filha, e de como me emociona todas as vezes que me diz que gostaria de fazer mais por mim, mesmo que eu saiba que o que ela entende por tão pouco, pra mim vem representando muito mais.
O mesmo tempero para todas as comidas. E ainda assim, uma qualidade quase mágica de nunca nos fazer enjoar.
O mesmo cuidado ao lavar as roupas.
A mesma maneira branda de conversar. E a risada, que mudou.
Mudou com o tempo, mudou porque ela hoje se vê mais leve, mesmo na dificuldade de às vezes se manter sozinha e contar com a própria sorte. E o esforço de sempre.
Mudou porque agora eu participo de suas noites de cerveja em casa, porque agora eu a vejo cantarolando músicas aleatórias.
A mesma maneira branda de conversar. E a risada, que mudou.
Mudou com o tempo, mudou porque ela hoje se vê mais leve, mesmo na dificuldade de às vezes se manter sozinha e contar com a própria sorte. E o esforço de sempre.
Mudou porque agora eu participo de suas noites de cerveja em casa, porque agora eu a vejo cantarolando músicas aleatórias.
Porque agora eu a vejo gargalhar. E quando não vejo, escuto. E sempre é bom.
Tão bom que me faz feliz.
Tão bom que eu agradeço por ter a ela e a todos os seus jeitos de me criar como a filha que eu sempre vou sentir que me tornei.
Tão bom que me faz feliz.
Tão bom que eu agradeço por ter a ela e a todos os seus jeitos de me criar como a filha que eu sempre vou sentir que me tornei.
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