Não quero falhar com quem merece que eu seja inteiramente entregue, embora eu entenda que qualquer falha minha também possa ser apenas um canal para o aprendizado de alguém.
Mas quero continuar tentando.
Serei questionada por ser ingênua, julgada por oferecer paciência ao que a maioria repudia, criticada por qualquer ato que me faça parecer mais inocente do que de fato sou.
Mas eu não quero sentir nada que não seja amor. E quando eu falo em amor, eu não estou mencionando só o amor romântico, desses que me fazem ser capaz de lindas construções literárias e de juras que eu gostaria de poder cumprir.
Eu falo do amor pelo ser humano. O amor que veio de mim antes que eu entendesse o que ele significa.
O amor que eu herdei dos meus pais. O amor que me faz ser assim tão eu.
O único sentimento que eu permito que me absorva.
Que eu seja sábia apenas observar o ódio, quando ele vier. E que eu sempre escolha o caminho oposto de volta.
Eu espero todos os dias que eu não insista em nada que não seja amor.
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