Você é aquela fresta de luz que entra pela minha janela logo no sábado de manhã.
É o cheiro de chuva no fim de tarde.
Você é a minha vontade em ser quem eu sou. E um pouco mais.
Você é o muito que o meu pouco traz. É calmaria na tempestade. Resiliência no desespero.
Você é aquele cheiro de café que eu tanto gosto. É o meu quadro na parede. É a minha cor de batom preferida.
Você é ordem no caos. É o vicio e o verso.
É o tempero da carne. O doce do açucarado. O tinto do vinho. E você me embriaga.
Você é o verso bonito que eu esqueci de publicar. O verde de todos os faróis de São Paulo.
Você é começo. Meio. E nunca o fim.
Você nunca sai de mim.
Você é a certeza que mais me assusta. A coisa mais impropriamente pura que eu criei.
Criação em Outubro: 2017
quinta-feira, 5 de julho de 2018
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