Olhei-o de bem perto. E milhares de coisas vieram ao meu pensamento.
"Ele fica mais bonito a cada semana que passa", pensei. E depois sorri, feito uma boba.
Ele me notou por um momento, e me perguntou o por quê daquele sorriso, como se o estivesse fitando pela primeira vez, ainda fascinada. Respondi apenas que não sabia, e ele também sorriu.
Encostou uma das mãos sob o volante, e em seguida me pediu para deitar em seu colo, enquanto mantinha o carro estacionado.
Me recostei sobre o peito dele, e subi os pés descalços para o banco do carona.
Ele me contou sobre os tão complexos exercícios que acabara de completar, para um trabalho que deveria ser entregue na semana seguinte. Falou orgulhoso sobre como seus atuais projetos de faculdade estavam se saindo, e de quantos ele ainda teria de entregar até que o semestre terminasse.
Ligou o rádio e procurou uma boa estação.
Falamos sobre nossas tantas banalidades, e o deixei a par de assuntos alheios pouco relevantes. Me perguntou sobre meu dia, e insistiu em tentar me fazer cócegas.
Me inclinei, e comecei a enchê-lo de beijos. Beijava-lhe os lábios, as bochechas, o queixo, o nariz, os olhos, a testa. Ele apenas ria, me chamando de maluca.
E ao me despedir, cheia daquela saudade não totalmente suprida, sorri mais uma vez como a boba que pareço ser, como se tivesse passado dentro daquele carro, muito mais que breves 40 minutos.
segunda-feira, 26 de março de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário