Queria poder lamentar, ou simplesmente dizer que não os vejo de forma tão ridiculamente infantil. Mas, infelizmente isso já não me cabe.
Essa tal hipocrisia me causa ânsia, e uma ligeira agonia.
E qual é a razão específica pra que isso se ocasione? É simples e trivial...eu não posso controlar o que sinto, e especialmente o que penso em relação aos outros e a mim mesma.
Cometi erros, e em sua grande maioria se trataram de erros incorrigíveis e inaceitáveis. Seria argumentar banalmente que os fiz apenas por agir como ‘um ser humano que erra’. A verdade é que eu tinha escolhas, e em um determinado momento agi impulsivamente, respeitando somente aos meus desejos e ignorando qualquer sentimento que eu fizesse surgir em todas as pessoas das quais me aproximei.
Outra banalidade seria me desculpar, visto que por mais de uma vez o fiz e não tive qualquer resultado positivo quanto a isso. Em alguns momentos recebi indiferença, e em outros, um falso ‘perdão’ que em seguida foi criticado pelos mesmos que diziam se importar com o que quer que eu pensasse.
Então, considerem que nesse exato momento tive meu breve surto de realidade e estou aqui apenas para dar meus parabéns e bater palmas à toda essa falta de ética que insiste em me perseguir.
Palmas à você que arrumou argumentos pouco convincentes pra me criticar, só porque também não conseguiu viver sua historinha frenética de amor comigo, e por isso passa parte de seu tempo livre me definindo com inúmeros adjetivos pejorativos.
E, é claro, palmas a mim mesma por saber me desvencilhar de uma atitude desse gênero e tomar por certa a escolha que fiz quando aceitei amar quem atualmente eu amo, pois há uma divergência gritante de amar um homem ao invés de um simples ‘garoto’.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
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Um comentário:
gostei desse texto, mas parece q vc esta decepcionada com as pessoas...
bem, continue escrevendo q vc se da bem!!
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