Senti a vontade que existiu apenas em alguns momentos, em toda a minha breve vida medíocre.
A estranha vontade em desaparecer por tempo indeterminado. A necessidade em me afastar de todo o universo que conspira contra as minhas ilusões de pequenas proporções.
O desejo em proteger o lado sublime dos meus sentimentos de qualquer que seja o perigo neles imposto.
- Vem comigo.
- Pra onde?
- Pra qualquer lugar que nos deixe longe de tudo. Não quero mais viver aqui.
- Por que?
- Porque me sinto desprotegida, assustada. Sempre há um medo em mim, que me sufoca e eu não quero mais sentir isso.
- Não precisa sentir, você sabe. Eu te protejo, estou aqui com você, agora.
- E o dia em que você não estiver?
- Sempre vou estar.
- Como você sabe? Como sabe que sou a garota da sua vida?
- Porque eu já te disse isso tantas vezes que perdi a conta. Se não fosse você, não seria mais ninguém...
- Sempre vai me perdoar por duvidar de você?
- Quero que não duvide mais.
A vontade em fugir passa, logo que descubro que o nosso mundo já é grande o suficiente para comportar o que sentimos e condizer com o que fazemos.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
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Um comentário:
você tem mta imaginação, moça!!
parabens..
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