THERE'S NOTHING YOU CAN MAKE THAT CAN'T BE MADE.

THERE'S NOTHING YOU CAN MAKE THAT CAN'T BE MADE.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Delírio

O medo me tomava por completa ao notar que não havia o que me impedisse de realizar o súbito desejo que me cercou por tanto tempo.
Havia uma maneira exata de lhe trazer para o mundo dos meus sonhos e fazê-lo delirar diante do impulso mais descontrolado. E me encontrava embebida em pensamentos inacabáveis, que me surtiam o efeito confuso de culpa.
Mas meu corpo latejava em puro prazer, que interpretei como a necessidade suprida de um amor capaz de me fazer definhar.
O tomava com apreensão sob minha fragilidade. A água salgada do pecado nos afogava enquanto eu me tornava ainda mais insana, lhe cobrindo no meu amor, que já não se fazia tão sublime e nobre.
Lhe riscava a pele na intenção de suportar o pouco de virtude que me restava, no momento que congelou a minha memória em questão de segundos.
Lhe confiava os mais incansáveis toques, seguidos de palavras que repercutiram por todos os lados, das paredes que fascinadas assistiam.
O mundo parou e nos trouxe de volta; só existiriamos um para o outro.

Um comentário:

Unknown disse...

Nossa viajei nesse seu texto, muitoo bom mesmo! nada como ler um texto desses depois de 3 meses com você...


Te amoo Ju!!