THERE'S NOTHING YOU CAN MAKE THAT CAN'T BE MADE.

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terça-feira, 11 de setembro de 2018

Mosby

Era como ele gostava de viver. Sempre adoecido de paixão por todo o tipo possível de garota que cruzava o seu caminho.
Vivia da intensidade tudo o que ela permitisse, até que todo o resto desmoronasse na sua própria cabeça, na utópica teimosia digna de um eterno apaixonado.
Metia os pés pelas mãos quase sempre, na incansável esperança de encontrar o que as pessoas chamam nos seriados românticos de "a tampa da panela" ou talvez "a metade da laranja" ou ainda assim "a alma gêmea", mencionada tantas vezes em belas poesias e textos como este.
Mosby como só ele, custou para se encontrar em si mesmo, embora parecesse o tipo de cara decidido, desses que sustenta uma estrutura concreta só com a força dos braços.
Lebenslanger schick schatz. Essa era exatamente a definição do que ele procurava. Tentou achar aqui, ali, acolá. Assim como Ted, que levou 8 temporadas procurando, ele buscava desesperadamente desde muito novo. Era um idealista, um romântico e um sonhador. Desses que bem provavelmente a gente só é capaz de encontrar em enredos de filmes dos anos 50.
Foram incontáveis batalhas, lutas e questionamentos diários que ele dedicou ao universo para que pudesse se compreender melhor e, para, quem sabe num futuro próspero, encontrar a conexão do que ele ainda não tinha sentido.
O momento com a garota, com o que seria para ele diferente de tudo o que vivera antes. E embora não fosse debaixo de um temporal, escondendo-se sob um guarda-chuva amarelo, seria considerado por ele um dos grandes encontros de sua vida.

Um comentário:

Anônimo disse...

nhooooooo <3