Dissolve entre os dedos.
Não é como nos desenhos animados. É a falta de calor a qual alguns de nós estamos fadados.
Solta e leve. Escorre na mão.
Quase tão triste quanto a chuva de inverno, que deprime a mais bela canção.
Ausência do que foi bom. Toda a sua frieza imposta a mim, quase como um dom.
Floco que cai. Mais uma parte que se vai.
Leva consigo a brisa fria, de um tempo onde de indiferença alguma eu perecia.
Neve. Leve.
Pedaço com sobrenome de tristeza.
Toco o bocado de neve. E nele, a frieza.
sexta-feira, 12 de janeiro de 2018
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