- Eu sempre sou criticada por ser como eu sou. As pessoas dizem que enxergo um mundo cor-de-rosa que não existe.
- Eu não vejo o por quê de te criticarem por isso.
- A verdade é que não é bem assim. Eu apenas tento "brincar de contente".
- Pollyanna?
- É. Você conhece?
- Sim. Eu gosto muito desse livro.
- Eu nunca conheci alguém que tivesse isso em comum comigo.
E então ela sorriu.
Ela não me pediu nada. Ou ao menos, nada que eu não pudesse oferecer.
Sorriu como sempre. Sorriu com os olhos, como das tantas outras vezes em que a vi sorrindo, mesmo com tão pouco tempo. Mesmo com o fator "tempo" indo sempre contra nós.
Me pediu outro conselho, outro gole de cerveja. Me fez outra pergunta - Que diabo de menina curiosa!
Ela me trata como um enigma. E eu sei o que eu sou pra ela - Será?
Mas ainda não entendi o que ela é pra mim. Ou talvez até tenha entendido, mas prefiro ignorar.
Joga o cabelo de um lado pra outro, impaciente com a minha aparente calma. Puxa as pontas, enrola num coque. Prende e solta outra vez. Não consigo prestar atenção nela sem esboçar um sorriso bobo e essa evidência me incomoda.
Mais uma pergunta - Por que será que ela nunca se contenta com as minhas respostas?
Ela vai sorrir outra vez enquanto bebe outro gole de cerveja. E eu que já perdi a hora e o lugar, vou aceitar.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
Aqui. Ali. Acolá
Aqui. Ali. Acolá.
Fotos do teu sorriso. Da tua felicidade partilhada junto de mim.
Numa ingênua crença juvenil, quase sem fim.
De coisas que deixamos pra trás. De outras tantas que não voltam nunca mais.
Aqui. Ali. Acolá.
Nada que precisemos provar.
Tua força resiste. Meu coração sempre insiste.
Fragmentos dos teus desenhos na minha caixa de sonhos.
Me relembrando as alegrias de sermos quem fomos.
E na aceitação de ainda sermos quem somos.
Aqui. Ali. Acolá.
Tanto de você. E nas tuas bagunças, um bocado de mim também.
Carinho nato, que não muda. E sempre se mantém.
Homenagem: Raitan Azevedo Ohi ♥
Fotos do teu sorriso. Da tua felicidade partilhada junto de mim.
Numa ingênua crença juvenil, quase sem fim.
De coisas que deixamos pra trás. De outras tantas que não voltam nunca mais.
Aqui. Ali. Acolá.
Nada que precisemos provar.
Tua força resiste. Meu coração sempre insiste.
Fragmentos dos teus desenhos na minha caixa de sonhos.
Me relembrando as alegrias de sermos quem fomos.
E na aceitação de ainda sermos quem somos.
Aqui. Ali. Acolá.
Tanto de você. E nas tuas bagunças, um bocado de mim também.
Carinho nato, que não muda. E sempre se mantém.
Homenagem: Raitan Azevedo Ohi ♥
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