THERE'S NOTHING YOU CAN MAKE THAT CAN'T BE MADE.

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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Surreal

Nada, nunca é tão certo. Mas pra você, é algo que lhe parece normal. Você se acostumou com a incerteza ideal que te fez querer o tudo e te fez enxergar que o pouco não é a opção. Sei que será surreal, quando o mundo vier às suas mãos.
Cercado de quem puder sempre lhe ajudar, confiando e acreditando no que você – e apenas você – pode se tornar. O pouco, eu sempre soube que seria simples demais a você e à sua vontade. O tudo foi sua grande opção. Sei que será irreal, quando o mundo vier às suas mãos.
Longe. Alto.
Cabe a você criar seu próprio destino e escrevê-lo da forma como quiser que ele realmente aconteça. Cabe somente a você saber.

Onde e quando.


E, seja qual for o final, sei que o fará algo surreal. 

31/07/1995 -  O dia em que eu ganhei o meu presente surreal. Arthur Gonçalves Pedro ♥

Adaptação da música: Surreal - Banda Scalene.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Um brinde a estes homens - 15 de Julho

1 . Marcos Rogério Pedro
2 . Arthur Gonçalves Pedro
3 . João Pedro
4 . Rubens Diaz Machon
5 . Julian Rubens Manchon Lahuerta
6 . João Paulo Carretto
7 . Pedro Henrique Fabri Zanini
8 . André Bona Hahn
9 . Raitan Azevedo Ohi
10 . Giovanne Rodrigues
11 . Iago Morpanini
12 . Vinicius Felipe Demarchi
13 . Paulo Davi Braglirolli Stracci
14 . Gilson Fagundes Jr

Celebro o Dia do Homem. E neste 15 de Julho, a minha breve e singela homenagem à todos os homens presentes, e àqueles a quem tive a satisfação de conhecer e conviver.
A todos os que até hoje me aturam diariamente, e aos que surgem sempre que eu preciso de um auxílio: Sou grata. Verdadeiramente.
Eu poderia fazer uma lista muito maior de nomes para incluir, mas os 14, eu posso considerar espelhos, não só pra mim, mas para a humanidade, que eu sinto não estar perdida quando me lembro destes mencionados acima.


segunda-feira, 6 de julho de 2015

A velha mania de me atirar a primeira pedra

Eu poderia começar esse discurso de forma torta e cruel. E expressar toda uma indignação. Mas essa é uma emoção da semana passada. E é exatamente por esse motivo que eu me sinto no direito e na liberdade de imprimi-la.
Me ocorreu que como a pessoa honesta que me esforço pra ser todos os dias, seria óbvio conselhar e questionar certas atitudes impróprias de um amigo que fez parte do meu convívio estudantil no Ensino Médio. Eis que no auge dos meus questionamentos, os quais envolviam uma porção de aspectos, entre eles: a falta de caráter e de compromisso com a verdade, a desonra de critérios e argumentos fundamentais para um relacionamento e uma possível infidelidade, me vi obrigada a dizer tudo o que eu pensava, por decepção, e talvez por um pouco de soberba.

O que se sucedeu em seguida foi lastimável, eu diria.
Uma porção de argumentos mal interpretados e distorcidos sobre a minha vida me foram esfregados na cara como se eu os tivesse escondido, ou como se devesse ter qualquer vergonha de tê-los cometido.
Em seguida, chorei. E o fiz feito criança. Feito uma garotinha que acaba de perder qualquer ilusão.
Um amigo de tantos anos, declarando inverdades sobre mim como se sequer conhecesse a minha índole. E foi então que tive uma breve compreensão do óbvio: Eu já estive nessa condição em outros momentos.

Já fui apedrejada verbalmente por pessoas que diziam me amar e me respeitar. Já fui atacada por agir erroneamente. Já fui castigada socialmente com insultos de alguns tipos e já tive que lidar com coisas que não condiziam com a minha realidade e a minha verdade, ou a verdade dos meus atos. E eu sobrevivi.
Sobrevivi a inúmeras pessoas que adorariam me ver pelas costas. Sobrevivi à comentários maldosos e mentiras. Sobrevivi porque sempre assumi os meus atos, mesmo os mais impuros e equivocados. Sobrevivi porque tinha que ser assim.

E cá estou eu, inteira. Completa. De alma lavada e consciência limpa. Sem me perguntar o porquê de não ser aceita da forma como sou, pelo meu modo de agir e/ou pensar. E levando comigo a melhor frase que eu poderia ter ouvido naquele dia, do meu genitor: ''Você é intensa. Se algumas pessoas não compreendem isso, elas não podem seguir você no seu caminho. Você vai ter que deixá-las pra trás.''