sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Um par de esmeraldas
Era clara, meiga, encantadora.
Mas de certo, o que muito me chamava a atenção, era aquele par de esmeraldas dos olhos, que iluminavam e reluziam qualquer coisa ao seu redor.
Carregavam a sorte do mundo e o desprezo por todo o resto.
Lacrimejavam a felicidade crua e instantânea.
O par de esmeraldas mais caras e raras de toda a história. O verde mais bonito de todas as obras de arte.
Obra de arte era ela, por completo.
E aquelas eram as esmeraldas mais bonitas de se ver, ou até mesmo, de se ter.
Ela era só a minha jóia, o meu pingente. Pingente esse que eu adorava carregar no peito.
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