Me mantive calma e ligeiramente fiel às minhas próprias vontades. Parte significativa do que eu sou, sabia que nada do que eu quisesse erroneamente transparecer duraria por muito tempo.
Estive apaixonada por meras horas, durante algumas noites, agindo como se todo o resto de cada situação fosse apenas derivado daquilo que eu desejasse momentaneamente.
Enfim, cheguei ao meu estágio de lucidez, novamente. Enfim notei que por não sentir mais tanto a sua falta, comecei apenas a sentir falta de mim mesma, como antes. Antes de acreditar que pecado era uma simples palavra e que subestimaria minha coragem, ao agir inúmeras vezes de modo impensado.
Me mantive inquieta, e agora permaneço constante, sem um novo desejo pra suprir, ou lábios alcoolizados para calar. E parte das mais nobres lembranças está presa em mim, nas minhas veias, na minha pura nostalgia; ou apenas tatuadas no meu pescoço.
Talvez esse seja o meu estado emocional temporário, ou talvez eu descubra que estou realmente muito mais presa à tudo isso como jamais imaginei que estaria.
É sempre amor, mesmo que acabe
Com ele aonde quer que esteja
É sempre amor, mesmo que mude
É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou
domingo, 15 de agosto de 2010
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