Não digo que ainda seja exatamente como antes, pois, afinal, eu ainda prefiro as coisas como ficaram desde as últimas horas em contato direto.
Eu não finjo e já não sei fugir, e isso, de certa maneira, me impressiona.
Às vezes passo minutos intermináveis perguntando à mim mesma sobre quem será a próxima pessoa a surgir na minha vida. Não nego que de fato, eu gostaria que algo improvável e
inusitado ocorresse, como nos tantos filmes que assistí há tempos atrás.
Eu sei o que ainda sinto, mas não sei medir ao certo a porcentagem desse sentimento.
Ouso mencionar até mesmo a palavra ''chato'', por não ser mais tão encantador como
de início, e me fazer enxergar que talvez a situação dependa muito mais das minhas emoções daqui pra frente.
Não sei se faço a mesma questão em ser contrariada, e nem mesmo deixar que uma
pessoa, até então fascinante, me desiluda e mude meu ponto de vista.
Não me permito mais mergulhar nas minhas velhas concepções, e extrair delas o máximo de convicção possível.
O que há nesse momento é a minha necessidade em viver por mim, e nada mais. Pois a cada vez em que ouço palavras doces, que trazem à tona o desejo anterior,
essas mesmas são quebradas inconscientemente pela falta de esforço que esse
romantismo semi-morto me transparece.
É então que me lembro que já senti algo assim por mais de uma vez. Apatia.
He wants it easy; he want it relaxed
Said I can do a lot of things, but I can't do that
Two steps foward, then three steps back
...All right.
(...) the end has no end.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
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