THERE'S NOTHING YOU CAN MAKE THAT CAN'T BE MADE.

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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Nova concepção

Às vezes não sabemos realmente qual é a direção correta para caminharmos. Eu entendo que essa dúvida quase sempre me persiga. Mas talvez valha mais a pena voltar aos primeiros passos, antes que haja um caminho sem volta; antes de nos perdermos completamente.
Às vezes é preciso esconder qualquer sentimento frustrado ou ferido e prosseguir, se a garantia maior é a de estarmos protegidos. E ouso dizer que essa proteção se deriva do nosso próprio senso daquilo que pode nos devolver a felicidade que já havia sido constante.
Talvez eu ainda não saiba perdoar quem um dia roubou um sonho meu. Talvez eu não esteja pronta para manifestar meu bem-querer por qualquer leigo que venha à me dizer que a consideração por uma história não pode ser mudada.
E mesmo com os dias que passaram, agora eu sinto meu velho luto desaparecer, e o desejo se retomar com força igual, ou maior.
Às vezes é preciso apenas deixarmos um breve passado pra traz.
A verdade é que detesto pensar tanto assim em nós e fingir que consigo conviver com uma ausência breve, que não se sustenta. Detesto tentar provar a mim mesma que sou tão forte ao ponto de não passar minutos olhando imagens do seu sorriso ao meu lado.
Às vezes o lamento maior é me impor uma razão que nunca existiu, uma coerência absurda, sabendo que sequer sou capaz de responder perguntas óbvias.
A verdade é que detesto saber que minha fraqueza é tamanha, que deixo minhas prioridades só para tê-lo na lembrança. Sentir que você não imagina o quão ainda acredito em cada palavra sua.
Às vezes tudo não passa de uma questão de tempo, e isso bem se prova com cada momento que dividimos atualmente.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Apatia

Não digo que ainda seja exatamente como antes, pois, afinal, eu ainda prefiro as coisas como ficaram desde as últimas horas em contato direto.
Eu não finjo e já não sei fugir, e isso, de certa maneira, me impressiona.
Às vezes passo minutos intermináveis perguntando à mim mesma sobre quem será a próxima pessoa a surgir na minha vida. Não nego que de fato, eu gostaria que algo improvável e
inusitado ocorresse, como nos tantos filmes que assistí há tempos atrás.
Eu sei o que ainda sinto, mas não sei medir ao certo a porcentagem desse sentimento.
Ouso mencionar até mesmo a palavra ''chato'', por não ser mais tão encantador como
de início, e me fazer enxergar que talvez a situação dependa muito mais das minhas emoções daqui pra frente.
Não sei se faço a mesma questão em ser contrariada, e nem mesmo deixar que uma
pessoa, até então fascinante, me desiluda e mude meu ponto de vista.
Não me permito mais mergulhar nas minhas velhas concepções, e extrair delas o máximo de convicção possível.
O que há nesse momento é a minha necessidade em viver por mim, e nada mais. Pois a cada vez em que ouço palavras doces, que trazem à tona o desejo anterior,
essas mesmas são quebradas inconscientemente pela falta de esforço que esse
romantismo semi-morto me transparece.
É então que me lembro que já senti algo assim por mais de uma vez. Apatia.



He wants it easy; he want it relaxed
Said I can do a lot of things, but I can't do that
Two steps foward, then three steps back
...All right.

(...) the end has no end.