Eramos inteiros. E depois nos tornamos um, mesmo sendo três.
E demos as mãos.
E cada um puxava o outro, quase como uma ciranda.
O que Paulo sente, eu sinto em dobro. O que Murillo sente, eu sinto por completo.
O que eu sinto, é perceptível à todos os dois. E assim caminhamos.
Sou eu. Que me torno dois. Que me faço em três.
Que termino num infinito perfeito e completo.
Três, que são dois e são um, mesmo sendo três outra vez. E novamente a ciranda que se encarrega do resto.
Que nos faz girar.
E nós giramos juntos, até quando somos opostos.