A distância física nos aproximou de tudo o que deixávamos passar no nosso cotidiano tão cheio de nós.
Contraditoriamente, nos aproximou da nossa essência para que pudéssemos nos reconhecer.
A ausência me fez refletir todas as vezes que eu, por pura birra, quis acreditar que éramos incompatíveis demais para dar certo num contexto tão intenso - o contexto que nossa vida apresentava nas madrugadas de discussões tolas, ou de conexões que nos faziam acreditar na beleza do famoso ''pra sempre''.
Fazia planos e fugia deles. Voltava atrás voluvelmente. Tinha medo de levá-los adiante e me machucar - quanta covardia para uma mulher tão forte.
Quanto desperdício de tempo disputando com você quem de nós dois tinha mais razão. Quanta energia gasta em inseguranças que nunca se tornaram reais. Quantos atritos passionais causados pela falha na nossa comunicação.
E quanta gratidão por enxergar que nesse momento, como nunca, eu quero me doar para o agora com você. E se o seu agora for a minha espera, é onde eu quero estar - te ouvindo me dizer umas das frases que eu nunca mais vou conseguir esquecer: eu não quero conhecer o mundo sem você.
sexta-feira, 2 de agosto de 2019
Assinar:
Postagens (Atom)