De todos os mais puros sorrisos, me fascina com apenas um gesto.
Mal sabe que usando meu medo pouco convencional, tornou-se pra mim o que qualquer outro raramente seria.
Mal sabe que seu descaso muito me assusta, mostrando que nem sempre é como eu gostaria, ou que posso ser exatamente o que eu realmente queria.
Mal sabe que sua voz me acalma, e me cala como nenhuma outra. Mal sabe que tira inconscientemente meus pés do chão, e me segura quando me falta o mínimo de convicção.
Me nota de maneira diferente, como nenhum outro se permite notar, por saber, mesmo sem querer acreditar, que no fundo sou dele.
O que está acontecendo?
O mundo está ao contrário e ninguém reparou;
O que está acontecendo?
Eu estava em paz quando você chegou
domingo, 30 de janeiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Quase um erro
- Sei que cometi um erro. Sei que não deveria tê-lo feito, mas não coloque o peso de toda essa situação nas minhas costas.
- Eu confiei em você.
- Sei disso.
- Confiei que você manteria o respeito que sempre disse ter por mim.
- Eu continuo mantendo. Você estava lá, viu que eu não a beijei, que eu não queria tocá-la. Não sei o por quê daquilo, e nem ao certo o que houve.
- Eu sei exatamente o que vi.
- Você me viu influenciado pelo efeito do álcool.
- Vi você agindo como se eu não estivesse ali. Não tente se justificar. Estou desapontada.
- Não fique.
- Pensei que você valesse realmente à pena.
- Eu de certo ainda valho.
- Não tenho tanta certeza quanto a isso.
- Me escuta! Olha pra mim.
- Tira as mãos do meu rosto. Não quero te olhar.
- Quer sim, olha aqui. Eu continuo tão encantado por você quanto de início, e desejo que sua concepção em relação a mim permaneça a mesma de antes.
- Estou com medo.
- Medo de que?
- De me apaixonar por você.
- Por que?
- Porque sinto que isso ainda vai me ferir, o suficiente pra eu me arrepender.
- Não se arrependa de me dar uma segunda chance...
- Eu confiei em você.
- Sei disso.
- Confiei que você manteria o respeito que sempre disse ter por mim.
- Eu continuo mantendo. Você estava lá, viu que eu não a beijei, que eu não queria tocá-la. Não sei o por quê daquilo, e nem ao certo o que houve.
- Eu sei exatamente o que vi.
- Você me viu influenciado pelo efeito do álcool.
- Vi você agindo como se eu não estivesse ali. Não tente se justificar. Estou desapontada.
- Não fique.
- Pensei que você valesse realmente à pena.
- Eu de certo ainda valho.
- Não tenho tanta certeza quanto a isso.
- Me escuta! Olha pra mim.
- Tira as mãos do meu rosto. Não quero te olhar.
- Quer sim, olha aqui. Eu continuo tão encantado por você quanto de início, e desejo que sua concepção em relação a mim permaneça a mesma de antes.
- Estou com medo.
- Medo de que?
- De me apaixonar por você.
- Por que?
- Porque sinto que isso ainda vai me ferir, o suficiente pra eu me arrepender.
- Não se arrependa de me dar uma segunda chance...
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