THERE'S NOTHING YOU CAN MAKE THAT CAN'T BE MADE.

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Impulso

''Num breve impulso seguido de lágrimas, a frustração é incapaz de conter a necessidade de julgar e ferir.

- eu te odeio! eu te odeio! - Repete ela, gritando compulsivamente enquanto leva a
força de seu corpo aos próprios pés, que batem nas canelas dele feito pedaços de aço.

Olhares estranhos se confundem ao porque de tal ação agressiva. Olha com indiferença, enquanto ela simplesmente lhe dá as costas e apressa os passos.

- Não te entendo! Ficou louca? - Os olhos dele nunca haviam sido tão claros e condizentem com suas palavras. Palavras essas de quem está prestes a perder algo de pouco valor.

- Talvez esteja! Você é o culpado! - Ela se vira mais uma vez e foge da própria vergonha.

Ele se esquece de que sua força ainda é maior que os impulsos dela, e a segura firme pelo braço, chegando ao ponto de machucá-la levemente.''

Gritos, lágrimas e olhares distantes. É essa uma das piores sensações, que eu imaginei nunca mais presenciar outra vez. Quisera eu não ser tão fraca, ou digna de pena; mas, não sou mais eu mesma quando penso em você; não sou exatamente o que eu
queria ser e talvez sua visão me faça ligeiramente mal.
Se prefere lamentar e sofrer as consequências calado, eu prefiro ser fiel à minha
consciência e admitir que ainda preciso de você; mas que, talvez no fundo eu não esteja preparada para perdoá-lo por todos os anos de danos psicológicamente graves.